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Designer japonês cria instalação que funciona como “playground” acústico, em parque de Xangai

  • Foto do escritor: Marcus Dohmann
    Marcus Dohmann
  • 2 de abr.
  • 2 min de leitura


Yuri Suzuki, o designer japonês, projetou uma instalação sonora para um parque de esculturas em Xangai , com tubos acústicos em formatos coloridos e divertidos, entre balanços e escorregadores, para transformar o ambiente natural em um espaço lúdico.


Suzuki projetou a escultura Otonomori para o Projeto Internacional de Escultura Jing'an, de 2024, uma bienal que traz esculturas de artistas internacionais para um parque público no distrito de Jing'an, em Xangai. Otonomori, que significa Floresta Sonora, é uma das maiores peças que Suzuki já projetou e tem estilo semelhante ao projeto Sonic Bloom que ele instalou no distrito de Mayfair, em Londres, em 2021. Suzuki explica que a escultura é inteiramente acústica, sem componentes eletrônicos, com estruturas semelhantes a chifres que naturalmente amplificam, realçam e coletam o som, criando um ambiente de audição imersivo. Devido à sua grande escala, a escultura também cria efeitos naturais de ressonância, reverberação e delay, tornando o som parte integrante da experiência.





Além dos tubos acústicos, Otonomori incorpora balanços e escorregadores, proporcionando uma variedade de experiências sensoriais para o público interagir com a instalação. Como o nome Sound Forest sugere, suas formas ramificadas foram inspiradas no padrão de crescimento orgânico das árvores, que Suzuki destacou que "historicamente serviram como locais de encontro naturais, oferecendo abrigo e promovendo a interação da comunidade". 




A instalação utiliza cores básicas que se destacam do verde do parque e do cinza do contexto urbano ao redor. Otonomori se mostrou tão popular entre os participantes da bienal que o acesso teve que ser limitado por questões de segurança. Suzuki afirmou estar decepcionado porque nem todos puderam “vivenciar” a escultura livremente, mas acrescentou que sua popularidade provou sua capacidade de criar um forte senso de engajamento. Suzuki acrescentou ainda que a escultura foi projetada para se adaptar a diferentes contextos e formas de interação da comunidade: "seu propósito pode mudar dependendo das necessidades do lugar para onde for transferida, mas sua ideia central — um espaço para as pessoas se reunirem por meio do som e da interação — permanecerá a mesma", afirma ele.


Fonte: Dezeen


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